Em nossa terceira entrevista
da coletânea Um pouco mais sobre... Conheceremos
detalhes sobre a produção de Roberto Lanznaster e Samantha Quadros, autores do
recente lançamento da Editora RHJ: Pocotinhas.
RHJ: Roberto e Samantha, vocês poderiam se apresentar aos leitores do blog da RHJ, contando um pouco sobre suas trajetórias profissionais como escritores?
Samantha: Sou Samantha, esse é meu primeiro livro. Para mim, este livro nasceu do desejo de partilhar um momento criativo com meu amigo e da vontade de fazer parte do processo de conscientização do mundo acerca da responsabilidade que temos de preservar os recursos do nosso planeta. Das tantas maneiras de conscientização que vemos hoje, tentamos trazer este tema na forma de uma mágica aventura, procurando inspirar um comportamento mais responsável nas crianças.
Roberto Lanzanaster: Sempre gostei muitode ler e a escrita veio deste
gosto pela leitura. Esse é meu segundo livro publicado. O primeiro, A flauta mágica, era uma reinvenção da famosa
ópera de Mozart, ambientada na amazônica brasileira, misturando personagens
desta obra com o folclore e mitos indígenas. Fiquei um bom tempo atrás de outro
tema para desenvolver um segundo livro, mas não encontrava nenhum que
despertasse a vontade de escrever. Quando Samantha chegou com a história das
Pocotinhas, pensei: encontrei a história.
RHJ: Como foi estabelecida esta parceria entre vocês, para a criação do livro Pocotinhas?
Samantha: O desenvolvimento do livro foi meio que uma "experiência", queríamos realizar um projeto juntos, então escolhemos uma história e fomos incorporando passo a passo os detalhes, desde a personalidade dos personagens, até como deveriam ser os traços da arte utilizada na representação dos mesmos.
RL: Somos amigos há vários anos. Samantha havia desenvolvido um argumento e criado os personagens das Pocotinhas para um trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Moda e me mostrou em uma visita, junto com croquis da coleção. Achei muito interessante e vi que tinha muito potencial. Mais ou menos, um ano depois, o assunto voltou em uma conversa e resolvemos desenvolver o material como um livro infantil. Adaptamos juntos as situações, desenvolvemos personagens e aumentamos a história. Foi uma ótima parceria.
RHJ: Quais os ingredientes de uma boa literatura infantil?
Samantha: Difícil dar uma fórmula exata de boa literatura para esta fase, mas acredito que por se tratar de um período de formação, devemos tentar transmitir ideais mais elevados, mostrar bons exemplos e tentar fazer isso de uma maneira divertida e atrativa.
RL: Lembro de uma frase de um roteirista da Pixar dizendo que eles nunca pensavam no desenvolvimento dos seus filmes em termos de infantil ou adulto. Para eles, não havia essa diferenciação. Primeiro pensavam: eu gostaria de ver esse filme? Acho que com a gente é mais ou menos por aí. Acreditamos que se a história nos entretem – primeiro a nós, como autores se –, e gostaríamos de ler essa história, saber o que acontecerá com essas personagens em sua viagem, outras pessoas também poderiam gostar, independente da idade. Acho que essas são as melhores histórias. Aquelas em que nos importamos com o que acontece aos personagens, ou que quando lemos, gostaríamos de fazer parte ou termos vivido.
RHJ: Roberto, você poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória como ilustrador e sobre seus métodos de trabalho?
RL: Sempre desenhei, desde criança. No colégio, preenchia cadernos com histórias e desenhos, brincava de desenhar histórias em quadrinhos. Sou formadoem Publicidade e Propaganda ,
e meu trabalho de conclusão foi sobre design
na animação. Apesar de atuar também como designer gráfico, minha grande paixão
é o desenho, a ilustração. Sobre o método de trabalho, costumo fazer muita
pesquisa (de estilo, traço, cores), antes de iniciar cada projeto. Acho
importante para o desenvolvimento e porque geralmente acontecem muitas
surpresas nessa fase, descobertas. Depois de escolhido o estilo, parto para
rascunhar os desenhos à mão. Satisfeito com o traço, finalizo no computador,
onde trabalho cores e texturas.
RHJ: Roberto e Samantha, vocês poderiam se apresentar aos leitores do blog da RHJ, contando um pouco sobre suas trajetórias profissionais como escritores?
Samantha: Sou Samantha, esse é meu primeiro livro. Para mim, este livro nasceu do desejo de partilhar um momento criativo com meu amigo e da vontade de fazer parte do processo de conscientização do mundo acerca da responsabilidade que temos de preservar os recursos do nosso planeta. Das tantas maneiras de conscientização que vemos hoje, tentamos trazer este tema na forma de uma mágica aventura, procurando inspirar um comportamento mais responsável nas crianças.
Roberto Lanzanaster: Sempre gostei muito
RHJ: Como foi estabelecida esta parceria entre vocês, para a criação do livro Pocotinhas?
Samantha: O desenvolvimento do livro foi meio que uma "experiência", queríamos realizar um projeto juntos, então escolhemos uma história e fomos incorporando passo a passo os detalhes, desde a personalidade dos personagens, até como deveriam ser os traços da arte utilizada na representação dos mesmos.
RL: Somos amigos há vários anos. Samantha havia desenvolvido um argumento e criado os personagens das Pocotinhas para um trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Moda e me mostrou em uma visita, junto com croquis da coleção. Achei muito interessante e vi que tinha muito potencial. Mais ou menos, um ano depois, o assunto voltou em uma conversa e resolvemos desenvolver o material como um livro infantil. Adaptamos juntos as situações, desenvolvemos personagens e aumentamos a história. Foi uma ótima parceria.
RHJ: Quais os ingredientes de uma boa literatura infantil?
Samantha: Difícil dar uma fórmula exata de boa literatura para esta fase, mas acredito que por se tratar de um período de formação, devemos tentar transmitir ideais mais elevados, mostrar bons exemplos e tentar fazer isso de uma maneira divertida e atrativa.
RL: Lembro de uma frase de um roteirista da Pixar dizendo que eles nunca pensavam no desenvolvimento dos seus filmes em termos de infantil ou adulto. Para eles, não havia essa diferenciação. Primeiro pensavam: eu gostaria de ver esse filme? Acho que com a gente é mais ou menos por aí. Acreditamos que se a história nos entretem – primeiro a nós, como autores se –, e gostaríamos de ler essa história, saber o que acontecerá com essas personagens em sua viagem, outras pessoas também poderiam gostar, independente da idade. Acho que essas são as melhores histórias. Aquelas em que nos importamos com o que acontece aos personagens, ou que quando lemos, gostaríamos de fazer parte ou termos vivido.
RHJ: Roberto, você poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória como ilustrador e sobre seus métodos de trabalho?
RL: Sempre desenhei, desde criança. No colégio, preenchia cadernos com histórias e desenhos, brincava de desenhar histórias em quadrinhos. Sou formado

RHJ: Qual o estilo de
RL: No caso específico das ilustrações para
Texturas, padrões e cores das ilustrações bebem diretamente desta fonte. Também desta época (que também viu nascer o cinema), busquei referências dos filmes fantásticos de Georgés Meliés, onde os cenários eram construídos em camadas, como num palco de teatro. Foi de onde surgiu a ideia das imagens parecerem um livro de pop-up. Esse estilo também foi usado num videoclipe famoso da banda Smashing Pumpkins – Tonight Tonight, que também serviu de referência para os desenhos.
Ao mesmo tempo, para cada país visitado pelas princesas em sua viagem, escolhi um estilo levemente diferente. Egípcio para o país do deserto, e russo para o país dos cristais. Mas tudo mesclado com o estilo vitoriano, um tanto sombrio, e com um toque contemporâneo no traço. Com isso as ilustrações ganham uma unidade em todo o livro.
RHJ: Como foi trabalhar a preservação ambiental em um país fictício e, ao mesmo tempo, trazê-la para a nossa realidade nas ilustrações do livro Pocotinhas?
Apesar da história das Pocotinhas se passar em um mundo fantástico, tentei comunicar através das ilustrações que este poderia ser o nosso planeta também. O deserto lembra o Egito, o país dos cristais a Rússia, e o do gelo os Pólos. Estou exagerando ou deformando essa realidade nas imagens, mas deixando elementos reconhecíveis para o leitor criar uma conexão com nosso mundo. O aquecimento global, tema principal de nosso livro, já está acontecendo. Acredito que este é o grande desafio desta nova geração.
Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de
Nós da

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